Situado nas partes altas da planície entre as Cristas da Mandíbula e com a cordilheira Hamask às costas. Os hipogrifos destas montanhas definem o feudo: não há herói no folclore local que não tenha uma montaria alada; As expedições anuais em busca de ovos de hipogrifos selvagens resultam em perigos e mortes mas também trazem fortunas e uma atenção especial do senado; algumas comunidades e regiões conseguem manter uma relação com um outro hipogrifo ao ponto que estes últimos deixam de migrar, atacando monstros e até bandidos em troca de ovelhas e porcos para comer.
A profusão de animais alados, grandes pastagens boas para rebanhos e poucos rios estimula tradições de cavaleiros dedicados a Palpaleos; os nobres dificilmente ficam parados em castelos e casarões, caçando lobos, ursos e javalis, tendo justas uns com os outros em qualquer encruzilhada e viajando por seus feudos à frente de toda uma corte ambulante que inclui pavilhões desmontáveis. A capital se chama Arbucela e serve mais como um enorme mercado de gado e cavalos do que um centro administrativo. O próprio castelo ducal parece que foi feito para proteger rebanhos e não pessoas em seu interior, tendo grandes fortificações terraplanadas ligadas por rampas e reservas de forragem.
É dito por aqui que quando Palpaleos corre ou voa pela região, os ventos que ele gera engravidam éguas com hipogrifos ao invés de cavalos comuns. Seja verdade ou não, o ducado leva isso a sério ao ponto que é proibido construir algo com mais de dois ou três andares, que possa bloqueiar esses ventos afortunados (pois mesmo um aldeão pode acabar adquirindo um animal que rende uma fortuna quando adulto).
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