Originalmente era um castelo particular de um senador do ducado de Samita, onde ele ficava durante suas estadas na capital. Após participar da rebelião de 1401, o ducado foi desfeito e dividido entre ducados vizinhos leais. O castelo ficou abandonado, e quando parte da população foi transferida para as ilhas devido às obras de defesa, ocupado por goblins. Autodenominados Gangue da Tia Charca, fizeram fama e fortuna reciclando o lixo dos outros. Na praia oposta, desmontam navios velhos, revendendo lemes, pregos, mastros, etc. Pagam para coletar dejetos domésticos, usando-os em compostagem e curtição de couro. Realizam patrulhas subterrâneas, inclusive a serviço da cidade, investigando sinais de monstros e passagem de contrabando enquanto coletam o que acharem de valioso, de botões a anéis perdidos. Como goblins, favorecem escambo em vez de moedas, mas é certo que caso o volume de objetos acumulados fosse convertido em dinheiro, fariam parte da elite local. Refeito por goblins, o cortiço consiste em um emaranhado de ruelas estreitas e curvas que já acomoda quase dois mil moradores, segundo algumas estimativas.
sábado, 24 de março de 2018
Cortiço de Pedra
A gangue inclusive fundou a primeira confraria do saber composta apenas por goblins, especializada em descobrir coisas úteis onde outros só veêm porcarias: urina, panelas enferrujadas, pergaminhos molhados, tudo era submetido a testes alquímicos. Para isso reformaram um galpão em um misto de oficina e laboratório cercado de pilhas de lixo, barulhento e um odor de ovos podres tão onipresente que deveria pagar aluguel. A cidade inteira esperava que um incêndio ou explosão destruísse o lugar. O que de fato aconteceu. Três vezes.
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