"Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos." - O novo lema municipal
A região Feídr ainda está se recuperando da devastação trazida pela Guerra das Revanches. As hordas goblinóides foram em geral incapazes de tomar grandes cidades, mas a devastação trazida aos campos trouxe fome nos anos seguintes. A região toda ainda depende dos alimentos vindos de Sycamore e Ametís.
A metrópole de Ashbel, no sul do império, foi completamente devastada e declarada uma "cidade morta" pelo senado. Tornou-se a maior necrópole já vista em Sarba, rapidamente ocupada pelos mortos da guerra. O culto de Carnifícius convenceu o senado a permitir que usem a estrada de ferro para transportar ossadas de necrópoles lotadas império afora até Ashbel. O baronato Duvant foi criado para impedir ladrões e necromantes de roubar os mortos e seus pertences deixados pelos vivos. Os guardiões duvantianos recebem ajuda do culto de Carnifícius contra ameaças necromânticas, patrulham o labirinto de ruínas urbanas, escoltam peregrinos e morrem de medo de que Arcantos, o primeiro lich de Ghara, se interesse por tamanha concentração de matéria-prima. Maganchos colaboram em segredo, mas também usam as ruínas para os seus próprios fins. A Ordem Athanatoi também ajuda, na condição de poder recrutar mortos daqui.
Vale a pena notar que os mortos-vivos surgidos aqui não são agressivos, alguns sendo até amigáveis. O culto de Carnifícius diz que isto reflete a boa natureza da antiga Ashbel. |
A necrópole e seus arredores estão sob a responsabilidade do culto de Carnifex. Além dos problemas mundanos como o transporte e armazenamento de ossadas seguindo regras que agradem aos espíritos, a região sofre com assombrações a um grau crônico:
- Muitas almas penadas de quando a cidade foi saqueada ainda se manifestam.
- Bolsões de fel precisam ser purificados antes que vazem.
- Aparecem dois arachiinferi para cada um que é banido ao Inferno.
- Saqueadores tentam contrabandear ossos e sacrifícios aos mortos.
Muitos dos escravos públicos trazidos aqui para reformar as ruínas em um abrigo mortuário foram libertos apenas para tornarem-se parte do culto do deus da morte. Alguns ainda estão ressentidos com o que veem como "escaparem dos vivos para serem escravos dos mortos", nas palavras de Vokk, enforcado por tentar reanimar esqueletos na Avenida dos Culpados, ossuário número 70. Multidões de golems de carne estão sendo usados como operários e fontes de energia mecânica perpétua. Criam mausoléus, torres e mosaicos artísticos que são feitos tanto de ossos empilhados quanto destroços reaproveitados. A ex-cidade e os arredores é quase uma "necrocracia" dentro do Império do Norte, administrada com considerável autonomia pelo culto do deus dos mortos.
Os aquedutos fora restaurados para manter um canal de água corrente ao redor da necrópole, acessível apenas por uma ponte levadiça devidamente abençoada. Os restos das muralhas foram inscritos com explicações e pedidos em Ispariz, a língua extinta que o culto de Carnifícius usa para transmitir mensagens aos mortos. O sistema de túneis subterrâneos conectando porões, esgotos e cisternas é labiríntico. Todas essas medidas servem para confundir e prender os espíritos locais, incluindo os fogos-fátuos surgindo espontaneamente.
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