quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Regiões do império


     

     Ametís é formada por pradarias densamente povoadas: em um dia de viagem, uma pessoa passa por uma dúzia de aldeias, campos plantados até o horizonte, canais para irrigação e passagem de balsas puxadas por mulas. Nos bosques só crescem madeiras úteis e frutas, e nas matas densas um aldeão tem a liberdade para caçar javalis e leopardos, embora ferir araçus seja contra a lei e heresia de acordo com o culto de Diveus. O clima é temperado e agradável.

     Cidades mantém muralhas apenas para ter portões onde controlam tráfego e cobram pedágio, e vizinhanças proliferam nos arredores sem medo de ataques. Aventureiros são mal-vistos, um sinal de que algo está errado no que deveriam ser terras pacíficas, de que a desordem está por vir. Mas não faltam perigos: ser pego de surpresa nas intrigas aristocráticas; arenas acomodam milhares de pessoas e dezenas de lutas diariamente; bandidos e monstros nas ruínas de fortes e cidadelas pré-imperiais nas terras altas como as Cristas da Mandíbula; piratas caçando o rico comércio marítimo no Golfo de Nyxcilla.

      É a região mais rica como um todo, onde mesmo famílias modestas tem um ou dois escravos. Ametianos também são orgulhosos de serem o núcleo do império, abrigando tantos lugares importantes.

  • População: 41 milhões.
  • Exportação: grãos (amaranto, trigo, cevada e malte), ametistas, navios, cerveja, pólvora, vinho, canhões, prata, artesanato, sal e hipogrifos. 
  • Importação: madeira, escravos, seiva-vidro, ferro, mercúrio, gado e adubos alquímicos. A nobreza compra muitos luxos, como açucar e incenso. Produtos do mundo inteiro podem ser encontrados em Noster e Viellvier.
    1. Arsenal Divino, domínio sagrado de Camulus
    2. Durgani, baronato 
    3. Caldeirão Tártaro, domínio sagrado de Carnifícius
    4. Ducado Reévy  
    5. Ducado de Grifano
    6. Noster Amaranthi, capital nortenha
    7. Pináculo Omphalos, domínio sagrado de Ourgos
    8. Tallarx, domínio sagrado de Diveus
    9. Petrópole de Tyrintha, capital do ducado Tyr 
    10. Viellvier, maior porto imperial
    11. Viridis Orcum, as floretas proibidas
    12. Voycrater, a cidade dos gladiadores


           

           Caledôn se orgulha de ter o dialeto nortenho mais "puro", incluindo expressões arcaicas tão desconhecidas que habitantes de outras regiões suspeitam que caledônios inventam-nas só para ter do que se gabar. A população menor e falta de destaques em comparação com as outras regiões os torna especialmente dispostos a adotar novidades vindas de Scarnost, acreditando no poder da tecnologia technogestáltica. Isto gera desavenças e incidentes com os druidas radicais de Ka'aari, tornando ambos os lados mais extremistas. Relativamente despovoado em comparação a Ametís e Feídr, mas a imigração de dezenas de milhares de grouros vem mudando isso.

           Um fenômeno sazonal único são as tempestades de pólen vindas de Ka'aari. Embora pareçam com uma tempestade de areia, são feitas de um farelo grosso bastante nutritivo e polinizador. Este pólen sobrenatural também serve de base para a criação de adubos alquímicos. A economia caledônia se concentra em gado, corte de madeira e carpintaria: rebanhos de capivaras pastam nas beiras dos rios, porcos nos arredores das matas, ranchos de auroques ocupam as planícies centrais, halflings com fundas e balas de barro pastoreiam cabras e ovelhas nas colinas. As florestas se renovam mais rapidamente do que em outras regiões, e possuem muitas madeiras de lei, boas para fabricar instrumentos, piques, navios etc.

          Esta região tem mais caçadores do que as outras. A maioria não se atreve a adentrar Ka'aari. Eles aproveitam a grande quantidade de animais que saem de lá. Peles exóticas, feras para arenas, troféus empalhados para nobres, carnes deliciosas. Criaturas como unicórnios valem o seu peso em prata.

      • População: 18 milhões.
      • Exportações: gado (vacas, ovelhas, capivaras etc), madeira, pérolas, animais ferozes, adubos alquímicos, peixe seco, pão-de-pólen e mel.
      • Importações: grãos, mercúrio, ferro e aço.

        1. Baronato de Lecta
        2. Golfo dos Sargassos e Costão de Távira
        3. Ka'aari, domínio sagrado de Corallin
        4. Terra Preta, Ducado de


               

              Quando alguém pensa em Feídr, pensa em elfos, tanto feidralin quanto feidarash. Isto é por causa de Sycamore: o maior, mais rico e populoso ducado do império, o único onde elfos são a maioria da população. Sycamore é mais de treze vezes maior do que o minímo necessário para um ducado: 400.000 quilômetros quadrados que se extendem do rio Icaúnna até Jandijari. É difícil diferenciar entre "urbano" e "rural" em Sycamore. Tudo foi cultivado por séculos de cultura élfica. As maiores cidades estão nas copas de figueiras gigantescas; a seiva-vidro é o refino de produtos vegetais até uma sofisticação ímpar; bosques lindos ocultam uma agrossilvicultura meticulosa, dedicada a prover arcos e hastes excelentes; floriculturas competem entre si com híbridos inexistentes na natureza; fazendas consistem em muros de alvenaria cobertos com plantas frutíferas, misturas de labirinto e estufa; plantações onde arbustos são esculpidos em cadeiras; o resultado é uma natureza onipresente e quase artificial, sem selvageria ou aleatoriedade.

                Ao oeste existem pradarias relativamente áridas, onde gado e cavalos são o foco. Aqui fica o baronato Falkner, um imenso território dedicado a suprir o império com montarias e bestas de carga. Estas são conduzidas império afora através da estrada de ferro que passa por D'amaranta, uma cidade construída dentro de um gigantesco reservatório amaranto semi-intacto, centro urbano de Falkner.

               Feídr ainda está se recuperando da devastação trazida pela Guerra das Revanches e a breve incursão de Trumuskerra, que deixou um rastro marcado pelo bioma agressivo da deusa. As hordas komatai, leves e móveis, foram em geral incapazes de tomar grandes cidades, mas a devastação trazida aos campos trouxe fome nos anos seguintes. A região toda ainda depende dos alimentos vindos de Sycamore e Ametís.

               Cem mil imigrantes grouros receberam lotes de terra ao redor da grande ponte de pedra que cruza o Rio de Fogo, região que o senado pretende reorganizar como um ducado. O título foi oferecido à ex-imperatriz Laira Lua Norte, a única nortenha considerada confiável e com experiência em lidar com a cultura groura. A área mais afetada, entre o Rio de Fogo e o rio Icaúnna, está repleta de lotes de terra livres de taxas para pagar quem estiver disposto a gastar o seu tempo treinando e alerta para quando o império convocar.
          • População: 33 milhões.
          • Exportações: cavalos, mercúrio, frutas, pigmentos, mulas, vinhos, seiva-vidro, conhaques, armaduras jabuthinas, adamante e têxteis.
          • Importações: ferro, aço, arroz grouro, bronze e cerveja. Muitos escravos são comprados das Terras Goblinóides para depois serem revendidos ao resto do império.
            1. Ardenellíe, capital do ducado de Sycamore 
            2. D'amaranta, centro urbano do baronato Falkner
            3. Jabuthorax, cidadela-capital do baronato de mesmo nome.
            4. Necrópole Ashbel
            5. Olho de Antaios, domínio sagrado de Devinci
            6. Serra da Sangria  
            7. Sertanias Falknerianas  

                   

                   Yaros tem florestas boreais dominadas por coníferas, pinheiros, líquens, abetos. O grosso da população vive nos vales, cercados de montanhas a tal ponto que muitas comunidades ficam isoladas do mundo durante o inverno. Quase todas as geleiras e vulcões em território imperial ficam aqui. Combinado com as montanhas e florestas, isso resulta no culto de Corallin se sobressaindo em relação ao restante do panteão.

                   Cavalos não são populares aqui: usam-se renas, cães, cabras montanhesas e mulas. O pastor-de-hamask é o animal preferido: um cão grande e peludo como um urso, inteligente, com um faro aguçado e instinto agressivo contra trolls. Embora prefira carne, o pastor-de-hamask pode ser mantido com vegetais como batatas e cebolas.

                   As fronteiras de Yaros não passam de linhas no papel, os verdadeiros limites ainda são amorfos. Ocupando muitos vales, passes entre as montanhas, rios e minas, a presença imperial ainda é uma série de ilhas ligadas por rotas razoavelmente seguras. Tribos bárbaras, monstros piores que trolls, o puro desconhecido: todos os medos que fizeram o senado preferir colonizar a atual Kavaja ao invés das terras altas eram bem fundamentados. Por estas razões, aventureiros são mais bem vindos aqui do que nas outras regiões. Uma prova de como a região é desconhecida é o costume de quem conta uma história improvável em acrescentar: "aconteceu em Yaros". Assim, você pode falar da cobra gorda gigante que ataca caravanas atrás apenas de álcool, ou do homem-crocodilo barbudo simpático, e a maioria acredita. 

              • População: 8 milhões.
              • Exportações: peles, ferramentas, metais diversos, pastores-de-hamask, madeira, pólvora, gelo e gelo-eterno.
              • Importações: mulas, mercúrio, escravos e grãos.
                1. Feltros, baronato de 
                2. Hamask Barbagia, a cordilheira que forma toda a região e além.
                3. Maciço de Orgothorax, planalto dos thorakitai.
                4. Montanha da Brasa
                5. Sangue-da-Terra  
                6. Sclaveni, a maior geleira habitada por shardokan
                       Lugares fora das quatro regiões, mas ainda considerados parte do império:
                  • Dhalikastra, a fortaleza nas Terras Inquietas que Dhalila estabeleceu como seu domínio sagrado.
                  • Ilha Pacífica, domínio sagrado de Melúcia
                       Lugares sem localização exata:

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