O senador Antonius Cupro foi o responsável pelo sistema financeiro imperial atual, através de reformas introduzidas cem anos após a fundação do Império do Norte. Alguns polímatas afirmam que só após o estabelecimento de um sistema monetário unificado é que os vários ducados (em sua maioria antigos reinos) tornaram-se um império de fato, devido à facilitação do comércio interfeudal. Essa prosperidade comercial também levou ao estabelecimento da Liga Comercial Leste, primeira de muitas guildas e companhias de comércio imperiais. Atualmente, devido à Guerra das Revanches, as moedas de ouro imperiais vêm sendo cunhadas com um teor de ouro inferior inferior a seu valor monetário, mas ainda aceitável pela população. Contudo, cambistas definem as suas trocas de acordo com o teor de metal precioso.
Escambos, pagamentos e impostos em espécie ocorrem o tempo todo, em pequenas e largas escalas. Na pequena escala, o sacerdote da aldeia recebe presentes e donativos dos aldeões, tanto para realizar sacrifícios quanto para alimentar a si e sua família. É provável que o único habitante a usar moedas de prata seja o chefe da aldeia, que muitas vezes também administra o armazém local e vende os excedentes da comunidade. Em um grau muito mais elevado e complexo, Noster Amaranthi recebe centenas de balsas de grãos e outros alimentos para manter o seu um milhão de habitantes alimentados todo ano, e isto representa uma fração substancial dos impostos que os ducados pagam ao senado.
Moedas de cobre
- Numo: moeda com 1 grama de cobre a 2,5 quilates, valendo um valorum.
- Pentanumo: moeda com 5 gramas de cobre a 12 quilates, valendo cinco valorum.
- Decanumo: moeda com 9 gramas de cobre a 23 quilates, valendo dez valorum.
A moeda menos valiosa, mas importante para o dia a dia do império, em pequenas transações. Cidades e barões podem cunhar essas moedas.
- Terço de denário: moeda com 3 gramas de prata a 8 quilates, valendo trinta valorum.
- Meio denário: moeda com 5 gramas de prata a 12 quilates, valendo cinquenta valorum.
- Denário: moeda com 9 gramas de prata a 23 quilates, valendo cem valorum.
Moeda padrão do comércio imperial. Apelidada de "soldo", por ser a moeda padrão para pagar soldados imperiais. A aristocracia imperial (viscondes, condes, marqueses e duques) podem cunhar denários.
Moedas de ouro
- Terço de sólidus: moeda com 1,5 gramas de ouro a 4 quilates, valendo trezentos valorum.
- Meio sólidus: moeda com 3 gramas de ouro a 8 quilates, valendo quinhentos valorum.
- Sólidus: moeda com 4,5 gramas de ouro a 11 quilates, valendo mil valorum.
Normalmente usada por nobres, comerciantes e aventureiros, para carregar e trocar grandes valores de forma prática. Apenas o senado pode fabricar moedas de ouro.
Os "meios" e "terços" podem ser bastante literais: sólidus e denários cortados em dois e três pedaços existem. Alguns comerciantes não os aceitam porque quem corta moedas assim costuma ficar com algumas lascas para si, diminuindo o valor da moeda.
Todas as moedas imperiais pesam um total de dez gramas cada uma.
Todas as moedas imperiais pesam um total de dez gramas cada uma.
O Império do Norte também usa os seguintes itens para grandes transações:
Prego abençoado: por serem portáteis e de grande aplicação prática, são muitas vezes usados como dinheiro. Um desses vale 10 sólidus ou dez mil valorum.
Imperium: moeda com 10 gramas de alumínio a 22 quilates, valendo 100 sólidus ou cem mil valorum. Essas moedas são raras, feitas quando Diveus esquentou certos minérios a temperaturas tão altas que criou a "prata divina", alumínio. Esse metal leve e prateado foi então cunhado em moedas na forma de discos solares, com bordas serrilhadas que dificultam o cerceio.
Cada culto do panteão nortenho também cunha medalhas de bronze, prata e até ouro, plenamente aceitáveis como dinheiro para quase todo mundo.
Em outras terras, existem outros tipos de dinheiro: Khejal usa lascas de khejalita ao invés de moedas de prata; umóks muitas vezes usam pérolas coloridas; kosinbianos trocam obsidiana polida e búzios vermelhos; Nanpuu tem moedas de cerâmica laqueada que são praticamente obras de arte. Nos domínios dracônicos de Drakhazin, cédulas de papel são um dinheiro cujo valor é lastreado pelos tesouros de dragões, semelhantes às notas promissórias de guildas e bancos imperiais. Os goblinoides usam tendões e ossos apropriados para fabricar arcos compostos, entre outras coisas. Kavajanos usam moedas feitas de couro de megatério ao invés de cobre.
Nota - Nesse sistema, grupos que quiserem lidar com moedas, câmbio e outros detalhes, usam "trinta meio denários", "quinze denários" ou "150 decanumos", todos valendo 1500 valorum. Quem quiser simplificar, simplesmente usa "valorum", como se fosse reais modernos: algo vale dez valorum, mil valorum, etc. Quem não quer complicação, usa sólidus, denário e decanumo, respectivamente equivalentes às moedas de ouro, prata e cobre de D&D.