Fim de tudo e todos
Tenha-me o devido pesar
Quando a minha hora chegar
Nomes e Epítetos: O Matador-de-si, Akhlys, O Falxeador,
Moros, Anaplekte, Munus Ak'ludi Rex
Moros, Anaplekte, Munus Ak'ludi Rex
Tendência: LN Domínios: Death e Grave
Símbolo: Falx
Um dos deuses nortenhos mais antigos, sua adoração começou no auge de Amaranta. Os antigos amarantos tinham uma tradição de comemorar seus ancestrais com lutas mortais entre escravos. Com o tempo, isto se tornou um costume de homenagear os caídos em batalha com lutas entre gladiadores recrutados dos povos conquistados. Não foi diferente com os hobgoblins, exceto por um indivíduo de nome desconhecido, que não cedeu à coragem e ao ferro representados pelos veteranos amarantos, mas os sobrepujou com bárbaries simples e impressionantes. Como isto afrontava a gloriosa civilização amaranta, buscaram inúmeros guerreiros e bestas para matar o gladiador. Arqueiros, rinocerontes, megatérios, demônios e loucos com promessas de riquezas, sangue e fama. O gladiador executou todos, tornou-se temido e adulado em igual medida, vergonha dos aristocratas e herói dos escravos. Invicto durante anos, seu ápice foi executar uma fera trazida de terras distantes, o Javali Tartaranho.
Momentos depois, degolou a si mesmo. O choque de ver um gladiador invencível se matar assombrou o público. Logo vieram sussurros e rumores, de como este guerreiro era a morte em pessoa, tão letal que só ele pôde matar a si mesmo. Essa crença se espalhou, catalisando a sua fama em uma ascensão divina.
Momentos depois, degolou a si mesmo. O choque de ver um gladiador invencível se matar assombrou o público. Logo vieram sussurros e rumores, de como este guerreiro era a morte em pessoa, tão letal que só ele pôde matar a si mesmo. Essa crença se espalhou, catalisando a sua fama em uma ascensão divina.
Você não acha irônico como o deus da morte foi obrigado a ser o que é? É como continuasse um escravo até hoje. Se acha isso uma bobagem, lhe pergunto: você já viu em algum lugar se Carnifícius queria ser um deus quando se matou?
-Kerviridi, coveiro do feudo de Chouette
Tornou-se Carnifícius, o deus da morte. Um hobgoblin gigante, de peito coberto de cicatrizes vermelhas extensas como listras de tigre. Seu rosto é de um branco que delineia o seu crânio perfeitamente, contrastando com órbitas oculares vermelhas que miram exatamente onde golpeiam com uma falx capaz de degolar um dinossauro.
Assim como o gladiador teve fãs e detratores, a divindade atual é odiada e amada: para a maioria do império, é algo a se temer, e sua aparência sinistra e goblinoide combina com o repúdio universal pela morte. Entretanto, para os escravos do império, muitos dos quais são de origem goblinoide, Carnifícius é um vigilante e justiceiro, servindo-lhes em vingança quando o império lhes falta com justiça. Uma história que assusta alguns e acalenta outros é como os maganchos, servos secretos de Carnifex, podem surgir da escuridão de poços d'água, usando de ganchos para arrastar aqueles que a lei não alcança até a arena onde Carnifex os obrigará a lutar por seus crimes.
O que torna essa lenda particularmente alarmante são quatro fatos: o desgosto à morte obriga o império a empregar escravos públicos para manter cemitérios e catacumbas públicas; os mesmos empregam pequenas ferramentas curvas e afiadas, chamadas estrígeis, para limpar e preparar corpos para seus funerais; que o culto treina os milhares de executores empregados em feudos e cidades imperiais; e que escravos públicos são usados para inspecionar e reparar aquedutos império afora. Alguns consideram que estes detalhes se combinam, provando a existência de uma organização secreta de assassinos e vigilantes.
Outra função do culto de Carnifícius é resguardar lugares que "morreram", isto é, ficaram desabitados após algum desastre, praga ou batalha, e convertê-los em necrópoles. Paredes tornam-se lápides, porões são interligados e convertidos em catacumbas, e assim toda uma vila deserta abriga aqueles que se foram. Cada necrópole deve ter pelo menos um sacerdote para guardar, acompanhar e apaziguar os mortos. Uma necrópole deve ser reavaliada uma vez por década, para decidir se pode voltar a ser habitada, ou se os mortos se opõem a tais intrusões.
Outra função do culto de Carnifícius é resguardar lugares que "morreram", isto é, ficaram desabitados após algum desastre, praga ou batalha, e convertê-los em necrópoles. Paredes tornam-se lápides, porões são interligados e convertidos em catacumbas, e assim toda uma vila deserta abriga aqueles que se foram. Cada necrópole deve ter pelo menos um sacerdote para guardar, acompanhar e apaziguar os mortos. Uma necrópole deve ser reavaliada uma vez por década, para decidir se pode voltar a ser habitada, ou se os mortos se opõem a tais intrusões.
A maior e mais nova necrópole fica no extremo sul do império, feita das ruínas de Ashbel, após ter sido devastada durante a Guerra das Revanches. As autoridades do culto requisitam o direito de empregar as valiosas ferrovias para transportar ossos abarrotando as necrópoles ao norte para acomodá-los neste vasto e desolado santuário fúnebre.
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