Organização de tripulações nortenhas
O império do norte mantém muitas colônias e feitorias ultramarinas, buscando novas terras e produtos desconhecidos. Para facilitar os custos e riscos, contrata oficiais, capitães e às vezes navios inteiros, equipando-os com canhões, soldados e tripulação extra. Este é um exemplo da organização e hierarquia que um navio imperial segue, assim como muitos navios mercantis:Galeão Pérola Dourada, partida em 1412 P.I.
(desaparecido durante viagem de retorno da colônia de Ibalong,
carregando uma fortuna em açucar, plantas medicinais e lingotes de prata.)
- 1 capitão
- 1 vice-capitão
- 1 escrivão
- 1 sacerdote
- 2 pilotos (piloto e aprendiz)
- 1 mestre
- 1 contramestre
- 1 guardião
- 1 meirinho
- 1 curandeiro-alquimista
- 1 condestável
- 1 despenseiro
- 4 pagens
- 2 estrinqueiros
- 2 carpinteiros
- 2 calafateiros
- 1 tanoeiro
- 11 bombardeiros
- 45 marinheiros
- 48 grumetes
- 30 soldados
- Oficiais:
- O cargo de capitão é vendido pelo senado a nobres menores, aventureiros e outros sujeitos ambiciosos. Isso resulta em capitães com pouca ou nenhuma experiência marítima ou de comando. O primeiro é remediado pelo piloto, mas o segundo pode ser muito prejudicial. Algumas tripulações juntam dinheiro para que um dos seus compre o posto de capitão.
- Escolhe o seu vice-capitão.
- O escrivão é o agente de confiança do senado e da coroa. Ele tem as chaves do porão e anota tudo o que fica ali dentro, o que é consumido, perdido ou acrescentado. Nem o capitão pode entrar ali dentro sem a companhia do escrivão. Piratas sempre buscam capturá-lo vivo, para ter certeza do conteúdo a ser pilhado.
- O sacerdote conduz rituais, cerimônias e sacrifícios aos deuses. Caso seja um servo de um deus específico ao invés do panteão como um todo, prefere-se um sacerdote de Nyxcilla. Nunca se sabe quando um capricho da deusa do oceano e da lua pode arruinar uma viagem.
- O piloto também é o navegador, sabendo usar os mapas e instrumentos naúticos para planejar a rota. Traz consigo um aprendiz de piloto. Um piloto experiente costuma escrever anotações que se acumulam em um manual naútico.Ventos, recifes, ilhas, portos, cumprimentos tribais, latitudes e marcos: um manual destes é tão valioso quanto um grimório arcano, contendo segredos e técnicas que talvez nenhuma outra pessoa saiba. Alguns pilotos passam os seus manuais a um aprendiz, outros são enterrados com os seus.
- O mestre comanda os marujos, grumetes e restante da tripulação. Ele traduz os comandos do piloto: este grita "estibordo!", o mestre ordena que velas e cordas sejam colocadas de certa maneira para tal. Se o piloto e seu aprendiz estiverem incapacitados, pode servir como um substituto razoável.
- O contramestre é o assistente do mestre, garantindo que as ordens do último sejam cumpridas. Mestre e contramestre costumam dividir responsabilidades, um cuidando da metade dianteira e o outro da metade traseira do navio. Também garante a manutenção do cordame, âncoras, embarque e desembarque de carga etc.
- O guardião é o assistente do contramestre.
- O meirinho é responsável pelas punições e supervisionar os perigos a bordo. Isto inclui incêndios, a pólvora e o arsenal.
- O curandeiro-alquimista trata doenças, venenos, ferimentos. São raras as embarcações que contam com clérigos ao invés de sacerdotes, portanto tendo magia divina que talvez substitua o curandeiro-alquimista.
- O condestável comanda os bombardeiros.
- O despenseiro lida com a comida, bebida e rações. Cada tripulante cozinha a sua refeição nos fornos do navio, mas existem tripulações em que o despenseiro também é o cozinheiro.
- Alguns pagens servem de servos e mensageiros dos oficiais. Pode-se pensar neles como aprendizes de oficiais tal qual o escudeiro é o aprendiz do cavaleiro.
- A seguir vem a tripulação especializada:
- Estrinqueiros operam os molinetes: um no mastro principal, o outro no mastro dianteiro.
- Calafateiros e carpinteiros são os preciosos marujos que consertam qualquer coisa quebrada. O tanoeiro faz o mesmo com os barris.
- Algumas tripulações às vezes contam com mergulhadores para consertar furos no casco. Raças anfíbias como os umóks são valiosas neste sentido, chegando a ganhar bônus para tal.
- Bombardeiros operam a artilharia.
- Finalmente temos a maioria da tripulação:
- Marujos são tripulantes considerados competentes, com dois ou mais anos de experiência em alto-mar.
- Marujos não recebem nada além de comida e alojamento. Ao invés disto, cada tripulante têm direito a um certo espaço para levar carga que ele possa comprar durante a viagem e vender na volta.
- Grumetes fazem o trabalho braçal básico: lavar o convés, mover a carga etc. A maioria são escravos e criminosos que aceitaram integrar uma tripulação ao invés de ir trabalhar nas minas. O império do norte não pode se dar o luxo de manter prisioneiros ociosos. Ainda é uma vida dura: doença, combate, desastres, fome e deserção fazem um navio perder um quarto da tripulação ao longo de um ano.
- Navios com expectativa de combate carregam soldados como homens d'armas, besteiros, arcabuzeiros e mosqueteiros. Toda a tripulação luta em caso de necessidade, mas estes tripulantes se especializam nisto.
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