Um complexo de metal dobrável na terra prateada de Dai Nanpuu. Placas finas como papel, fortes como martelos e brilhantes como prata polida se rearranjam conforme a necessidade. Em tempos de paz, formam uma flor de cerejeira gigantesca. Em tempos de guerra, a flor se fecha em um cubo perfeito. O interior se dobra e desdobra conforme desejado, podendo se tornar um único salão que acomoda milhares; ou um labirinto de caminhos horizontais que subitamente ficam verticais e em que cada esquina, aresta ou ângulo é afiado como navalha. Em uma demonstração atípica de humildade, os dragões nanpuunianos admitem que o artesão capaz desta maravilha não era um deles, mas ficam em silêncio caso alguém questione quem era e se ainda está vivo.
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